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Outubro Rosa

Mês de Conscientização sobre o câncer de mama

Post facebook 54Para conscientizar a comunidade acadêmica e geral, o setor de Saúde da Coordenação Geral de de Assistência ao Educando (CGAE) divulga informações sobre a campanha Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama.

A mobilização em torno do tema ocorre realizada anualmente com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

Mesmo em tempos de pandemia é imprescindível que as mulheres participem da campanha e incentivem o autocuidado e a realização dos exames o quanto antes, principalmente aquelas que compõem o grupo de risco.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sucesso da campanha Outubro Rosa é tão grande que aumentou em 37% o número de mamografias realizadas no país. O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.

Câncer de mama e prevenção 

Post facebook 55O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. É causado pela multiplicação desordenada das células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem às características próprias de cada tumor.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde, em 2020, a incidência estimada de tumor em mulheres é de 29,7% na mama, o que equivale a 66.280 casos novos só neste ano. Estando no topo dos casos novos entre o sexo feminino.

O câncer de mama não é uma doença totalmente prevenível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao seu surgimento e ao fato de que vários deles não são atitudes modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles que podem ser mudados com a adoção de hábitos saudáveis. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção destes hábitos.

Autoexame 

A realização desse exame é recomendada para todas as mulheres maiores de 20 anos de idade. O autoexame é feito sete dias após o início da menstruação. Após a menopausa, deve-se escolher um dia por mês para fazê-lo.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. A recomendação brasileira segue a orientação da Organização Mundial da Saúde e de países que adotam o rastreamento mamográfico.

A principal manifestação da doença é o nódulo, fixo e geralmente indolor. O nódulo está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

Outros sinais e sintomas são: pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída de líquido anormal das mamas. O aparecimento dessas anormalidades pode ocorrer de forma isolada ou simultânea. É importante lembrar que esses sinais nem sempre indicam a presença de um câncer, sendo necessário consultar um médico para ter o correto diagnóstico.

Tratamento

Existem diversos tipos de tratamento indicados para combater o câncer de mama. O plano terapêutico a ser adotado deverá ser definido pelo médico, mediante a análise de todos os exames realizados e pelos dados fornecidos pelo médico patologista, após a realização de biópsia.

A paciente deve ser informada sobre as melhores possibilidades de tratamento existentes para o seu caso, mesmo aquelas que não estejam ao alcance da cobertura do plano de saúde ou que não sejam acessíveis gratuitamente via SUS. É direito da paciente questionar e discutir com o médico todas as opções.

Texto: Setor de Saúde revisado e adaptado pela Ascom - Campus Machado

 

 

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