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Refeitório do Campus

Com alimentação equilibrada, Refeitório serve cerca de 2 mil refeições por dia

Setor contribui para a política de permanência e êxito dos estudantes 

DSC 0094Cerca de 2 mil refeições são servidas diariamente pelo IFSULDEMINAS - Campus Machado: almoço, jantar, café da manhã e lanches. Os números impressionam, entre 600 e 800 pessoas almoçam todos os dias no Refeitório da instituição. A maioria são estudantes: 530 do técnico e cerca de 200 do superior, destes mais de 300 residem no campus. Uma parte deles estuda em período integral e há, também, os alunos de cursos superiores que estudam apenas de manhã ou à tarde, mas preferem almoçar na instituição.

Giuseppe Matheus Sampaio veio de Pouso Alegre para estudar no Instituto e cursa o 1º ano de Zootecnia. Ele mora no bairro Santo Antônio, próximo ao campus, e poderia almoçar em casa todos os dias. No entanto, prefere fazer a refeição no Refeitório. “O preço ajuda demais, é bem acessível, não precisa fazer em casa e a comida é boa”, diz. 

Catarina Viana Resende é outra estudante que escolheu almoçar na instituição. Ela também está no 1º ano de Zootecnia e acha mais prático, já que costuma vir mais cedo para participar de outras atividades. Considera o custo bem interessante. “Entre almoçar no campus e na cidade, aqui fica bem mais em conta”, diz. 

DSC 0071Alunos dos cursos técnicos têm direito à alimentação gratuita no Refeitório do campus. Já os estudantes de cursos superiores pagam um valor bem reduzido pelo almoço, o equivalente a R$ 3, explica Maria do Socorro Martinho Coelho, nutricionista responsável pelo Refeitório. Ela estima que cada refeição custa em torno de R$ 4,50. Assim, o Campus subsidia parte do valor de custo para os estudantes de cursos superiores. Além deles, também utilizam o Refeitório servidores e terceirizados que pagam o valor de R$ 6 e visitantes a um custo de R$ 8 por refeição. 

Para fazer a gestão dos custos da cozinha, parte da produção interna é utilizada, como leite e seus derivados, ovos, café e algumas verduras. Há, ainda, boa parte da aquisição de alimentos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), como legumes, frutas e verduras. Semanalmente, é divulgado o cardápio que oferece uma alimentação equilibrada aos alunos.

Segundo o diretor-geral do Campus Machado, professor Carlos Henrique Rodrigues Reinato, o Refeitório tem um papel fundamental no que diz respeito à política de inclusão e permanência dos estudantes. "Com certeza, é um grande orgulho de nossa instituição e se diferencia de outros restaurantes universitários, pois  grande parte dos alimentos são produzidos pelos próprios estudantes ou oriundos da agricultura familiar, o que vai ao encontro das políticas de uma alimentação segura e saudável", comentou.

Alimentação diversificada e redução do consumo de carne

DSC 0077Outro diferencial do Campus Machado é a diversificação do cardápio com oferta de opções veganas e vegetarianas. Desde 2016, foram inseridos diversos pratos que garantem uma alternativa para aqueles que optaram por este tipo de dieta. A proposta também tem como objetivo apoiar a redução do consumo da carne, que ocorre em excesso no Brasil, e pode trazer problemas à saúde, além de ser pouco sustentável para o planeta. Uma pesquisa IBOPE (2018) estima que 30 milhões de brasileiros já se declaram vegetarianos, o que corresponde a 14% da população.

Paloma Fernandes dos Santos é estudante do último ano de Ciências Biológicas e estagiária no Refeitório. Desde 2016, aderiu à dieta vegetariana e conta que almoçar no campus ajuda muito, pois todos os dias tem uma opção DSC 0124no cardápio. “Facilitou bastante, porque como a gente não come carne, acaba sendo arroz, feijão e salada, fica meio sem graça”. Ela tomou essa decisão depois que começou o curso, pois chegou à conclusão de que poderia contribuir com a redução de impactos ao meio ambiente. 

Socorro explica que nem todos que consomem a opção vegana excluíram a carne de seu cardápio. “Depende muito da opção do dia, alguns pratos têm maior aceitação, como o hambúrguer de soja”. Segundo informou a saída dos pratos veganos representa de 5 a 10% do consumo dos pratos proteicos.


Rotina da cozinha: trabalho em tempo integral 

Além da nutricionista, mais 13 pessoas trabalham na cozinha, são 5 cozinheiros, 7 auxiliares de cozinha e 1 padeiro, alguns em regime de 12 por 36 horas. O Refeitório é um dos setores do campus que trabalha todos os dias da semana: sábados, domingos e feriados. “Os únicos dias que a cozinha não funciona é natal e ano novo”, conta Socorro.

DSC 0114O ritmo de trabalho é intenso. Para que o serviço seja pontual e respeite os horários de alimentação dos alunos, uma equipe de servidores e funcionários terceirizados começa bem cedo, às 05h da manhã. Regina de Souza Juvêncio é uma das cozinheiras que trabalha no regime de 12 por 36 horas. Normalmente, ela inicia sua rotina às 06h, mas como está cobrindo férias nestes dias, tem entrado às 05h. É responsável por organizar o café da manhã, que começa a ser servido por volta das 06h20. Logo após o café, inicia os preparativos para o almoço, que fica pronto por volta das 10h, mas os alunos começam a chegar às 11h. “Nem terminam de almoçar e já começamos o preparo do jantar”, diz. Além de servir o café da tarde, às 17h, tudo tem que estar pronto para o o jantar. “O dia é corrido mas a gente aprende a gostar”, conta a cozinheira que está há 6 anos no Campus.

Diariamente, para o preparo das refeições são utilizados de 40 a 50 quilos de arroz e de 30 a 35 quilos de feijão. Por almoço, são cerca de 110 quilos de carne, de 20 a 25 quilos de macarrão e de 75 a 100 quilos de batata inglesa, explica Socorro. Desde 1995, a nutricionista está na instituição e coordena as atividades para que tudo aconteça dentro dos horários estipulados. A rotina apertada é cuidadosamente distribuída entre os membros da equipe. Apesar da correria do dia a dia, ela conta que se apaixonou pelo Instituto. “Realmente é muito gostoso trabalhar aqui”, finaliza.

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