Intercambistas no campus

Estudantes estrangeiros participam de intercâmbio no IFSULDEMINAS – Campus Machado

Na segunda-feira, 18 de agosto, a diretora-geral do Campus Machado, professora Aline Manke, recebeu em seu gabinete cinco estudantes do Peru e da Colômbia. Eles estão participando do programa de intercâmbio durante este semestre letivo.

A iniciativa faz parte do Programa de Mobilidade Acadêmica, que tem como objetivo promover o desenvolvimento pessoal dos jovens e fortalecer os laços culturais entre países da América do Sul.

Aline destacou a importância da experiência para os estudantes, que terão a oportunidade de vivenciar aspectos culturais e pessoais além da formação acadêmica. Além dela, participaram da recepção o diretor de Extensão, professor Pedro Carvalho; a coordenadora de Ensino, professora Daiane Moreira; o coordenador de Assistência ao Educando, Sérgio Santana; e o diretor de Administração e Planejamento, Antônio Marcos de Lima.

Os estudantes chegaram no início de agosto e já estão integrados à rotina acadêmica e às atividades culturais do campus. Mais do que aprender português e frequentar aulas, os intercambistas estão vivendo uma imersão cultural completa. Eles participaram de atividades como oficinas de dança e de eventos tradicionais, entre eles a Festa de São Benedito, uma das mais importantes da cidade.

Camilo Andrés Coronado Leon, Michel Dayana Velandia Rodriguez e Victor Esteban Moncada Rodriguez vieram da Colômbia. Já Angie Pamela Cielo Lizama e Valéria Patrícia Ruiz Farfan são do Peru. 

Primeiras impressões e adaptação

Viajar para um novo país é sempre uma experiência transformadora. Victor, de 21 anos, está participando das aulas de Sistemas de Informação e compartilhou suas impressões sobre a experiência no Brasil. Para ele, essa vivência tem sido cheia de descobertas. Logo ao desembarcar no Brasil, algo chamou sua atenção: a diferença na arquitetura e na forma como os prédios são organizados. “Minha primeira impressão ao chegar ao país foi que a arquitetura era muito diferente, assim como o sistema de divisão dos andares. Na Colômbia, começa pelo primeiro andar, mas no Brasil começa pelo térreo”, contou.

Os primeiros dias não foram fáceis. Victor destaca a barreira do idioma como o maior obstáculo. Embora o idioma seja parecido, ele ressalta que há expressões muito distintas. Além disso, a alimentação também exigiu adaptação, pois achou a comida muito diferente e, por isso, seu organismo teve dificuldade para se acostumar.

Com o tempo, no entanto, o estudante está conseguindo se adaptar com a ajuda da comunidade acadêmica: “Muitas pessoas me ajudaram nesse processo, como o professor Douglas e colegas de diferentes cursos.”

Ao ser questionado se teve algum choque cultural, Victor citou a alimentação: “Adicionam muito sal ou muito açúcar, enquanto na Colômbia isso é usado em quantidades mínimas.” Apesar das diferenças, o estudante tem experimentado novos sabores e já aprovou algumas comidas típicas, como o pão de queijo, que considerou delicioso.

Ele experimentou um dos salgados favoritos do brasileiro, a coxinha com catupiry, além do pão de queijo. Outra curiosidade foi o consumo diário de feijão no Brasil: “Aqui todos os dias se come feijão, enquanto na Colômbia é raro”, destacou.

Antes de chegar ao Brasil, Victor imaginava encontrar um clima tropical e quente, mas se surpreendeu com a temperatura do mês de agosto. Apesar das diferenças, o intercambista tem aproveitado a oportunidade para aprender não só sobre o Brasil, mas também sobre si mesmo, vivendo um intercâmbio que combina aprendizado acadêmico e cultural.

Texto e Fotos: Ascom/ IFSULDEMINAS - Campus Machado